Angelina Maia nasceu em Nantes, França, e vive em Portugal há quase 30 anos.
Sensibilizada para a arte desde a tenra idade com um avô que desenhava, começou a pintar na adolescência, motivada por um professor de desenho que encorajava a suas pinceladas.
A partir de 2007, dedicou-se intensamente à criação de pinturas à óleo, influenciada pela sua dupla cultura francesa/portuguesa e fortemente inspirada pela sua experiência de viver em Cabo Verde, onde descobriu a arte africana.
A artista descobre uma paixão pelo cartão em 2011 durante um curso de formação em construção de mobiliário em cartão com a Mestre Artesã Marie-Hélène Zeidan. Este material vai ao encontro do desejo da artista em termos de material, textura e volume.
Muito rapidamente, ela evoluiu para um universo artístico, criando bustos em renda de cartão que lhe permitem expressar as suas emoções, a sua sensibilidade. As suas obras, todas elas peças únicas, são trabalhadas com paixão e uma certa atenção aos detalhes. É um verdadeiro desafio começar com um material dito "pobre" e sublimá-lo numa verdadeira obra de arte.
Particularmente atraída pelo corpo feminino, a sua delicadeza, fragilidade e movimento, ela inspira-se nas estátuas gregas da antiguidade e também em escultores como Alfredo Giacometti e Igor Mitoraj. Ela gosta de pensar as suas esculturas como fragmentadas, desintegradas, um pouco como os restos de estátuas antigas que acabaram de ser desenterradas. O cancro da mama é um tema que também lhe é caro, e pode ser encontrado em vários dos seus bustos.
A artista participa em numerosas exposições internacionais tais como Art Nordic Copenhagen, Artexpo New York, Art Shopping Paris, é escolhida para representar Portugal na Art Connects Women Dubai 2022 etc...
As suas obras são expostas em galerias de arte em Portugal, França, Suíça e também no Musée du Cartonnage et de l'Imprimerie em Valréas (França).
Coleções privadas na Alemanha, Inglaterra, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Índia, Itália, França, Holanda, República Tcheca, Suíça e Portugal.
Obras vendidas em leilão para a Fundação St Etienne de Bolton (Canadá).